quinta-feira, 11 de junho de 2009

"Creio que movido pela esperança de que a luz e o calor pudessem amenizar a dor de secar as feridas, aproximei-me lentamente do fogo".

"Não te tocar,
não pedir um abraço,
não pedir ajuda,
não dizer que estou ferido,
que quase morri,
não dizer nada,
fechar os olhos,
ouvir o barulho do mar,
fingindo dormir,
que tudo está bem,
os hematomas no plexo solar,
o coração rasgado, tudo bem."
...
"Eram dois,
depois três,
depois um,
depois nenhum.
[...] Vejo tudo tão de longe agora,
como de cima,
como do alto,
que não conseguiria dizer ao certo
o que veio antes ou depois,
e sei que deve ser inteiramente inútil
esta preocupação.
Mas é assim que eu sou
. Ou era assim que eu era,
antes do aço."
(C.F.A.)
POR HORA, ROUBARAM MINHA ALEGRIA...
O MEU SONO,
MINHA EXPECTATIVA.
A VERDADE MUITAS VEZES INSISTE EM ME ALIMENTAR DO LIXO, E A ILUSÃO ME OFERECE FLORES.
QUANDO NA LÓGICA, ISSO DEVERIA SER EXATAMENTE AO CONTRÁRIO.
PALAVRAS SÃO INÚTEIS NESSE MOMENTO.
ELAS SE ENCONTRAM AGITADAS EM MEU CÉREBRO...
UMA A UMA, FORMANDO FILA SEM NENHUMA DISCIPLINA,
TODAS QUEREM FALAR AO MESMO TEMPO.
CONFUNDEM,
CIRCUNDEM O VAZIO,
TRAZEM ATÉ A BOCA, O SABOR OCRE DE DRUMMOND.